Construir uma filosofia defensiva é um processo
muito mais longo do que construir uma filosofia ofensiva (embora os dois
estejam um pouco interligados), especialmente porque vai para lá do ensino da
parte técnica e táctica. O querer defender, o esforço, o desejo, o coração e a
componente física têm uma palavra muito forte. Basta olharmos para uma criança
quando entra num campo, o seu primeiro instinto é lançar e/ou driblar e não
componentes defensivas. A defesa é sem dúvida a componente mais solidária que o
jogo nos dá e por esse facto vai muito para além do jogo em si.
NUNO TAVARES