O excelente jogador
Segunda, 12 Junho 2017
Aproximando-me da fase mais importante da época, não só da minha equipa mas também dos diferentes playoffs finais pelo mundo, deixo aqui um lista qualidades dos “Excelentes Jogadores”.
Aquilo que mais gosto desta lista é que 100% destas qualidade é controlável pelo jogador.
Existem características que os jogadores escolhem ter. Um excelente jogador não é o que tem 2 metros ou consegue afundar de qualquer maneira, não é o que esta lista irá dizer.
Esta lista é para qualquer jogador que escolha trabalhar e melhorar todos os treinos e jogos. Se queremos tornar-nos um excelente jogador, muitas destas coisas abaixo são possíveis com trabalho no treino todos os dias:
1. Os excelentes jogadores...vão atrás de qualquer ressalto nas duas tabelas – são inteligentes ao fazer e agressivos;
2. Os excelentes jogadores...correm o mais depressa possível nos contra-ataques e recuperações defensivas;
3. Os excelentes jogadores...são sólidos na defesa – tanto defende o seu atacante como estão pronto para a ajuda defensiva. Fazem coisas que os atacantes odeiam!
4. Os excelentes jogadores...contestam sempre todos os lançamentos. Não caem em simulações de lançamento ou de penetração. Tentam tocar na bola em todos os passes, fazem constante contacto quando os atacantes cortam e sofrem faltas atacantes.
5. Os excelentes jogadores...não arriscam mais do que sabem que podem fazer no ataque ou na defesa. Tentam fazer a movimentação eficaz e não aquela que parece bonita.
6. Os excelentes jogadores...são fortes quando tem a bola, não deixam que nenhum defesa tire a mesma e não deixam a bola à mostra para ser roubada.
7. Os excelentes jogadores...jogam sobre controle e em diferentes velocidades. Sabem como aproveitar os diferentes ritmos.
8. Os excelentes jogadores...jogam tal como treinam, intensamente! Não têm um botão de ligar e desligar – esse botão está sempre LIGADO!
9. Os excelentes jogadores...permitem que sejam treinados. Fazem contacto com os olhos do treinador, ouvem e recebem de braços abertos todas as instruções. Desejam constantemente serem melhores.
10. Os excelentes jogadores...são excelentes colegas. Eles suportam, transmitem energia positiva e fazem com que isso seja contagioso.
11. Os excelentes jogadores...JOGAM PRESENTE! Focam-se apenas no que conseguem controlar. Não se distraem com o que não conseguem controlar.
12. Os excelentes jogadores...aproveitam todas as oportunidades que lhes dão para melhoram. Todos os exercícios, todos os treinos e todos os jogos são uma oportunidade para melhorar.
13. Os excelentes jogadores...são mentalmente fortes. Sentem-se confortáveis dentro do desconforto.
14. Os excelentes jogadores...conseguem girar no seu pé pivot para ambos os lados e driblar, passar e concretizar perto do cesto com ambas as mãos. Não tem uma mão fraca!
15. Os excelentes jogadores...amam e respeitam o jogo de basquetebol. Não jogam por dinheiro e fama, jogam por amor ao jogo!
16. Os excelentes jogadores...não são egoístas com a bola. Passam quando um colega está sozinho. Eles sabem que o objectivo é que a equipa consiga o MELHOR lançamento possível, não o SEU melhor lançamento.
17. Os excelentes jogadores...não comentem faltas estúpidas. Eles sabem que o seu talento torna-se nulo sempre que vão para o banco pelo motivo de faltas a mais.
18. Os excelentes jogadores...são estudantes do jogo. Vêm jogos. Estudam os adversários. Estudam-se a si próprios.
19. Os excelentes jogadores...dão valor a cada posse de bola. Não são descuidados com a bola. Fazem passes inteligentes e lançamento com altas percentagens de concretização.
20. Os excelentes jogadores...não esperam pelo treino ou o jogo que comece...eles preparam-se antes. Preparam-se mentalmente e fisicamente.
21. Os excelentes jogadores...são super competitivos. Detestam mais perder do que gostam de ganhar. Competem em tudo o que fazem!
22. Os excelentes jogadores...sabem sempre quanto tempo falta de jogo e qual o resultado. Sabem quantos descontos de tempo têm tal como as faltas de ambas as equipas.
23. Os excelentes jogadores...mantêm o jogo na cabeça mesmo depois de acabar. Sabem exactamente o que aconteceu tanto em posses de bola defensivas como ofensivas.
24. Os excelentes jogadores...são rigorosos quando têm a bola, adoram o contacto físico quando penetram para o cesto e gostam de ir para a linha de lance livre.
25. Os excelentes jogadores...imediatamente pensam na “próxima jogada”. Não perdem tempo a pensar no lançamento que falharam ou no “turnover” que fizeram...compensam automaticamente na defesa.
26. Os excelentes jogadores...fazem jogadas e não desculpas. Não querem saber dos árbitros, se o chão escorrega ou se o pavilhão está frio. Eles simplesmente jogam!
27. Os excelentes jogadores...são os primeiros no pavilhão...e os últimos a sair TODOS OS DIAS!
28. Os excelentes jogadores...não se preocupam com a critica. Preocupam-se mais em trabalhar para nunca estarem sujeitos à mesma.
29. Os excelentes jogadores...fazem tudo para que os colegas tenham o maior sucesso possível.
30. Os excelentes jogadores...sabem que o seu legado é medido na sua habilidade em conseguir títulos.
31. Os excelentes jogadores...preferem jogar o jogo do que outra coisa qualquer. Eles amam realmente o jogo.
32. Os excelentes jogadores...tentam ser o mais completos possíveis. O seu jogo pode “magoar” o adversário nas mais diversas maneiras.
33. Os excelentes jogadores...são excelentes comunicadores. Falam constantemente em ambos os lados do campo.
34. Os excelentes jogadores...querem a bola nas suas mãos quando o jogo está nos momentos decisivos pois sabem que todo o trabalho realizado até aquele momento dá-lhes grandes probabilidades de sucesso.
35. Os excelentes jogadores...treinam com um objectivo. Os seus treinam são intensos e com progressões planeadas em termos de alcançar patamares. Não fazem nada de forma causal.
36. Os excelentes jogadores...dão de volta à sua equipa e à modalidade em geral participante nos mais diversos programas com jovens, publico e/ou caridade (entre outros). Sentem-se orgulhosos e humildes por tudo o que o jogo lhes tem dado.
37. Os excelentes jogadores...são responsáveis pela nível de toda a equipa em termos de trabalho, intensidade e comunicação em todos os exercícios, treinos e jogos.
38. Os excelentes jogadores...estão sempre pensando duas jogadas à frente.
39. Os excelentes jogadores...fazem sentir os seus colegas, e treinadores responsáveis pelo processo. Acreditam que o colectivo é responsável pelo bem e pelo mau.
40. Os excelentes jogadores...jogam em “linhas rectas” e “ângulos”. Fazem cortes precisos para o cesto e bloqueios fortes e sólidos.
41. Os excelentes jogadores...adoram jogar e competir contra outros grandes jogadores.
42. Os excelentes jogadores...fazem com que todos os detalhes sejam pequenos demais e que o mais pequeno detalhe irá faze-los melhor.
43. Os excelentes jogadores...tem os seus valores humanos bem altos. Valorizam muito os seus colegas, a vitoria e o melhoramento constante.
44. Os excelentes jogadores...nunca estão contentes e conformados.
45. Os excelentes jogadores...não arranjam desculpas para falhar treinos. Treinam a qualquer hora, em qualquer sitio, a qualquer momento!
Nuno Tavares
CBViana
CBViana
TORNEIO INTERASSOCIAÇÕES SUB-18
Pavilhão Municipal de Santa Maria Maior
C.B.VIANA/Restaurante "O Manel" 44 - 51 U.A. António Aroso
O CBViana recebeu a equipa do A. Aroso e perdeu num jogo equilibrado e no qual a diferença no momento de lançar ao cesto fez a diferença.
A equipa portuense teve um jogador muito inspirado no lançamento de três pontos e fez a diferença final. Os atletas do CBViana lutaram muito, por vezes com pouco discernimento e algumas perdas de bola não provocadas e falta de eficácia que ditaram a derrota.
Apesar da derrota é de salientar o empenho de todos os atletas do CBViana que tudo fizeram para inverter a marcha do resultado, infelizmente um dia menos bom impediu a desejada vitória.
Parabéns ao A. Aroso que mereceu a vitória e foi um digno vencedor. O CBViana deseja as rápidas melhoras ao atleta do A. Aroso que se magoou logo na fase inicial do jogo num lance acidental.
Excelente arbitragem.
TAÇA NACIONAL SUB-14 MAS
Pavilhão Municipal de Santa Maria Maior
CBVIANA/TINTAS BRICOR 40 - 60 ESGUEIRA/MADREIGOU
O CBViana recebeu este domingo de manhã o primeiro classificado da competição e apesar de desfalcado ofereceu até meio do último período a equipa aveirense.
O Esgueira demonstrou neste jogo a razão de ser o primeiro classificado. É uma equipa que defende muito bem, de forma agressiva, com muitas situações de 2x1 e no ataque trabalha bem coletivamente na procura do melhor lançamento.
Parabéns a todo grupo de trabalho do CBViana pela excelente época realizada. Obrigado aos pais que estiveram presentes no apoio ao longo de muitos jogos. Este grupo competiu a um nível muito elevado e proporcionou muitos momentos de bom basquetebol.
TORNEIO INTERASSOCIAÇÕES SUB-16
CBViana/Leitaria do Carmo 51 - 53 Olivais F. C. Coimbra
O CBViana recebeu e perdeu perante o Olivais num jogo equilibrado e no qual a vitória poderia ter sorrido a qualquer uma das equipas.
A equipa visitante foi mais feliz tendo concretizado um triplo nos últimos segundos do final do jogo que lhe deu a vitória.
Apesar de desfalcada a equipa vianense lutou muito e tudo fez para vencer.
Esgueira 61 - 46 CBViana/Leitaria do Carmo
Derrota do CBViana na deslocação a Aveiro, num jogo muito equilibrado até ao último período em que a equipa visitada foi muito eficaz no lançamento longo e conseguiu assim vencer tranquilamente.
La temporada que viene va a entrenar su padre
O texto que podem ler a seguir aborda de forma interessante um problema transversal a muitos países e que é uma realidade bem presente em Portugal no desporto e na escola. Trata-se de um texto de um treinador superior de basquetebol e foi retirado com algumas supressões dada a sua extensão do blog “ basketmaniaco.blogspot.com”.
La temporada que viene va a entrenar su padre
Parece claro que los padres quieren lo mejor para sus hijos/as (en adelante usaré únicamente el masculino aunque siempre me refiero a ambos sexos). Hasta ahí estamos todos de acuerdo. Ahora ¿Qué es lo mejor para los hijos?. Al responder a esa pregunta la cosa se complica. Por alguna razón que no termino de comprender hoy en día a un buen número de padres de niños que juegan a baloncesto, afortunadamente la minoría pero una minoría muy ruidosa, se les va un poco la cabeza en lo que respecta a su papel en esa actividad de su hijo. En algunos casos se trata de lo que se ha denominado “padres helicóptero”, que pasan su vida “sobrevolando” por encima de sus hijos pendientes de todo, hasta un punto de hiperpaternidad que les lleva a puentear el trabajo de los maestros, entrenadores al no confiar en que ese trabajo pueda ser lo suficientemente bueno para su hijo (“para mi hijo sólo vale lo mejor”) y terminar interfiriendo directamente en esa labor (“si el entrenador no lo hace bien tendré que intervenir yo”).
Decía que ese puenteo que realizan algunos padres, y la pérdida de confianza en la capacidad de la persona en cuyas manos se supone que dejan a sus hijos les convierte a veces en “padres entrenadores”, que con apenas ver unos meses de baloncesto se consideran habilitados no sólo para dar instrucciones al hijo desde la banda (“corre”, “tira”, “pasa”, bueno lo de pasar no lo oigo tanto) sino incluso para cuestionar directa y abiertamente el trabajo del entrenador, sea este un chaval que hizo el curso de Nivel I la semana anterior o sea alguien con 20 años de experiencia y un referente en la profesión.
Una paternidad de este tipo, incluso siendo minoría en el colectivo de padres de un equipo, es un factor nocivo de cara al buen discurrir del día a día de un equipo, pues condiciona la libertad y tranquilidad a la hora de trabajar del entrenador e incluso puede ir degenerando con el tiempo en un distorsionador grave de la buena convivencia de todos y de la comodidad del entrenador en su quehacer. Si el entrenador termina por convertirse en “el enemigo”, igual que como ya comentamos anteriormente en “La temporada que viene va a pitar su padre” puede serlo también el árbitro de turno, la situación es muy complicada para todos, pero sobre todo para esos niños que tanto se supone que esos padres quieren proteger y buscarles lo mejor. De ese modo, por buscarles lo mejor estarán perjudicando la calidad del trabajo e incluso el buen ánimo del entrenador, lo que irremediablemente repercutirá en su motivación y estado de ánimo y, por tanto, en el bienestar del hijo al que se le buscaba lo mejor.
El caso es que buena parte de estos padres tóxicos en su mayoría son impecables en algunos aspectos relacionados con la implicación y esfuerzo en aras de colaborar y sacar adelante una actividad que necesita grandes dosis de ayuda por su parte para poder realizarse. En muchos casos suelen ser los que más se implican en lo que sea que haya que realizar para ayudar. El problema, lo que los convierte en tóxicos, llega cuando se extralimitan en su labor y pretenden usurpar la de otros, llegando a menospreciar el trabajo del entrenador.
Si no se ataja a tiempo, y la situación deriva en que otros padres se sumen a la inercia de interferir en el trabajo del entrenador, siempre desde la buena fe y la persecución del noble fin de “lo mejor para mi hijo”, podemos derivar hacia un estado en el que esos pequeños e inocentes comentarios al entrenador sean muy dañinos. Al final del texto incluyo unos cuantos ejemplos de ese tipo de comentarios, todos ellos reales, todos ellos insignificantes de forma aislada, pero cuya acumulación, con el tiempo perfectamente pueden terminar degenerando poco menos que en una campaña de acoso al entrenador, que bien podría terminar quemándose y tirar la toalla a la voz de “la temporada que viene va a entrenar su padre”.
Los más de los padres son invisibles e impecables, arriman el hombro silenciosamente y cooperan en todos los aspectos necesarios para que todo vaya bien, algo que es importante dejar bien claro en estas líneas.
Es necesario hablar también de la educación que algunos de esos padres dan a los hijos en casa, pues en algunos casos es complicado hacerla coincidir con valores del deporte como el valor del esfuerzo, compañerismo, respeto, compromiso,.El deporte ayuda a educar a través de los valores que representa, pero a veces es complicado para el entrenador ayudar a transmitir unos valores que no es que no siempre vengan ya de casa más o menos implantados, sino que a veces éstos son incluso contrarios a los que se intenta transmitir con el deporte. El entrenador puede y debe pulir y potenciar los valores de la educación de los niños, pero no puede hacer él solo un trabajo que no se haga en casa.
Imagínese el lector cuál puede ser el pensamiento del entrenador en un contexto en el que ante un supuesto mal comportamiento en cuestiones extradeportivas de un niño un progenitor aparece al final del entrenamiento y dice durante la conversación y en tono poco amistoso las frases: “mi hijo no miente nunca y él no dice eso que tú le atribuyes”, “mi hijo no ha hecho nada malo”, “yo por mi hijo mato”, entre otras cosas por el estilo. Sí, se ponen los pelos de punta sólo de pensarlo y sí, si llueve sobre mojado no es descabellado que se le pase por la cabeza al entrenador eso de “la próxima temporada va a entrenar su padre”.
Los clubes han de poner de su parte. Ningún club quiere perder jugadores a través de incomodar a los padres de éstos. Hoy ya ocurre que en algunos clubes directa y abiertamente las cuestiones deportivas las deciden los padres, en otros casos no es expreso, pero ocurre el caso de la reunión de los padres para decidir echar al entrenador por cuestiones técnicas puras y, ojo, que la directiva les haga caso y todo. En otros casos son más sutiles pero igual de poderosa la presión del tipo “no me gusta el entrenador y me han ofrecido llevarme a mi hijo al club X”. Tengo claro que los padres son elemento fundamentalísimo para que los clubes salgan adelante, pero si no está claro que la parcela técnica se llama “técnica” por algo vamos mal.
Tema complicado, pues lo que pasa en los pabellones no es más que una extensión de lo que está pasando con los maestros y resto de figuras antes conocidas como “de autoridad”, y difícilmente podremos lograr soluciones sólo para nuestro ámbito deportivo si no se soluciona a nivel global, pues es una cuestión básicamente de educación y respeto en general.
Es fundamental que los padres que están hiperinvolucrados en la práctica deportiva de sus hijos y puedan estar en situaciones cercanas a las aquí comentadas sean capaces de verse reflejados en este texto y se conciencien de que, piensen lo que piensen, un exceso de injerencia por su parte casi seguro que terminará por perjudicar al hijo que tanto quieren.
Jua Carlos Garcia Gómez
( Entrenador Superior de Baloncesto)
La temporada que viene va a entrenar su padre
Parece claro que los padres quieren lo mejor para sus hijos/as (en adelante usaré únicamente el masculino aunque siempre me refiero a ambos sexos). Hasta ahí estamos todos de acuerdo. Ahora ¿Qué es lo mejor para los hijos?. Al responder a esa pregunta la cosa se complica. Por alguna razón que no termino de comprender hoy en día a un buen número de padres de niños que juegan a baloncesto, afortunadamente la minoría pero una minoría muy ruidosa, se les va un poco la cabeza en lo que respecta a su papel en esa actividad de su hijo. En algunos casos se trata de lo que se ha denominado “padres helicóptero”, que pasan su vida “sobrevolando” por encima de sus hijos pendientes de todo, hasta un punto de hiperpaternidad que les lleva a puentear el trabajo de los maestros, entrenadores al no confiar en que ese trabajo pueda ser lo suficientemente bueno para su hijo (“para mi hijo sólo vale lo mejor”) y terminar interfiriendo directamente en esa labor (“si el entrenador no lo hace bien tendré que intervenir yo”).
Decía que ese puenteo que realizan algunos padres, y la pérdida de confianza en la capacidad de la persona en cuyas manos se supone que dejan a sus hijos les convierte a veces en “padres entrenadores”, que con apenas ver unos meses de baloncesto se consideran habilitados no sólo para dar instrucciones al hijo desde la banda (“corre”, “tira”, “pasa”, bueno lo de pasar no lo oigo tanto) sino incluso para cuestionar directa y abiertamente el trabajo del entrenador, sea este un chaval que hizo el curso de Nivel I la semana anterior o sea alguien con 20 años de experiencia y un referente en la profesión.
Una paternidad de este tipo, incluso siendo minoría en el colectivo de padres de un equipo, es un factor nocivo de cara al buen discurrir del día a día de un equipo, pues condiciona la libertad y tranquilidad a la hora de trabajar del entrenador e incluso puede ir degenerando con el tiempo en un distorsionador grave de la buena convivencia de todos y de la comodidad del entrenador en su quehacer. Si el entrenador termina por convertirse en “el enemigo”, igual que como ya comentamos anteriormente en “La temporada que viene va a pitar su padre” puede serlo también el árbitro de turno, la situación es muy complicada para todos, pero sobre todo para esos niños que tanto se supone que esos padres quieren proteger y buscarles lo mejor. De ese modo, por buscarles lo mejor estarán perjudicando la calidad del trabajo e incluso el buen ánimo del entrenador, lo que irremediablemente repercutirá en su motivación y estado de ánimo y, por tanto, en el bienestar del hijo al que se le buscaba lo mejor.
El caso es que buena parte de estos padres tóxicos en su mayoría son impecables en algunos aspectos relacionados con la implicación y esfuerzo en aras de colaborar y sacar adelante una actividad que necesita grandes dosis de ayuda por su parte para poder realizarse. En muchos casos suelen ser los que más se implican en lo que sea que haya que realizar para ayudar. El problema, lo que los convierte en tóxicos, llega cuando se extralimitan en su labor y pretenden usurpar la de otros, llegando a menospreciar el trabajo del entrenador.
Si no se ataja a tiempo, y la situación deriva en que otros padres se sumen a la inercia de interferir en el trabajo del entrenador, siempre desde la buena fe y la persecución del noble fin de “lo mejor para mi hijo”, podemos derivar hacia un estado en el que esos pequeños e inocentes comentarios al entrenador sean muy dañinos. Al final del texto incluyo unos cuantos ejemplos de ese tipo de comentarios, todos ellos reales, todos ellos insignificantes de forma aislada, pero cuya acumulación, con el tiempo perfectamente pueden terminar degenerando poco menos que en una campaña de acoso al entrenador, que bien podría terminar quemándose y tirar la toalla a la voz de “la temporada que viene va a entrenar su padre”.
Los más de los padres son invisibles e impecables, arriman el hombro silenciosamente y cooperan en todos los aspectos necesarios para que todo vaya bien, algo que es importante dejar bien claro en estas líneas.
Es necesario hablar también de la educación que algunos de esos padres dan a los hijos en casa, pues en algunos casos es complicado hacerla coincidir con valores del deporte como el valor del esfuerzo, compañerismo, respeto, compromiso,.El deporte ayuda a educar a través de los valores que representa, pero a veces es complicado para el entrenador ayudar a transmitir unos valores que no es que no siempre vengan ya de casa más o menos implantados, sino que a veces éstos son incluso contrarios a los que se intenta transmitir con el deporte. El entrenador puede y debe pulir y potenciar los valores de la educación de los niños, pero no puede hacer él solo un trabajo que no se haga en casa.
Imagínese el lector cuál puede ser el pensamiento del entrenador en un contexto en el que ante un supuesto mal comportamiento en cuestiones extradeportivas de un niño un progenitor aparece al final del entrenamiento y dice durante la conversación y en tono poco amistoso las frases: “mi hijo no miente nunca y él no dice eso que tú le atribuyes”, “mi hijo no ha hecho nada malo”, “yo por mi hijo mato”, entre otras cosas por el estilo. Sí, se ponen los pelos de punta sólo de pensarlo y sí, si llueve sobre mojado no es descabellado que se le pase por la cabeza al entrenador eso de “la próxima temporada va a entrenar su padre”.
Los clubes han de poner de su parte. Ningún club quiere perder jugadores a través de incomodar a los padres de éstos. Hoy ya ocurre que en algunos clubes directa y abiertamente las cuestiones deportivas las deciden los padres, en otros casos no es expreso, pero ocurre el caso de la reunión de los padres para decidir echar al entrenador por cuestiones técnicas puras y, ojo, que la directiva les haga caso y todo. En otros casos son más sutiles pero igual de poderosa la presión del tipo “no me gusta el entrenador y me han ofrecido llevarme a mi hijo al club X”. Tengo claro que los padres son elemento fundamentalísimo para que los clubes salgan adelante, pero si no está claro que la parcela técnica se llama “técnica” por algo vamos mal.
Tema complicado, pues lo que pasa en los pabellones no es más que una extensión de lo que está pasando con los maestros y resto de figuras antes conocidas como “de autoridad”, y difícilmente podremos lograr soluciones sólo para nuestro ámbito deportivo si no se soluciona a nivel global, pues es una cuestión básicamente de educación y respeto en general.
Es fundamental que los padres que están hiperinvolucrados en la práctica deportiva de sus hijos y puedan estar en situaciones cercanas a las aquí comentadas sean capaces de verse reflejados en este texto y se conciencien de que, piensen lo que piensen, un exceso de injerencia por su parte casi seguro que terminará por perjudicar al hijo que tanto quieren.
Jua Carlos Garcia Gómez
( Entrenador Superior de Baloncesto)
TAÇA NACIONAL SUB 14
Académica Coimbra 45 - 58 CBViana/Tintas Bricor
O jogo foi equlibrado mas com a equipa vianense a comandar o marcador e a realizar mais uma boa exibição.
Parabéns a todo o grupo de trabalho que tem vindo a desenvolver um trabalho consistente e a demonstrar que em Viana do Castelo se produzem boas equipas, competitivas que representam bem a cidade e o distrito.
TORNEIO INTERASSOCIAÇÕES SUB-16
Pavilhão Municipal Da Meadela
C.B.Viana/Leitaria do Carmo 47 - 65 A.C. Alfenense
O jogo foi bem disputado, com grande empenho dos atletas de ambas as equipas mas algo confuso.
O Alfenense acabou por no último período aumentar a diferença no marcador e vencer com justiça. Parabéns ao grupo de trabalho do CBViana que apesar de muito desfalcado nunca desistiu de lutar.
TORNEIO INTERASSOCIAÇÕES SUB 19 FEM.
Pavilhao Municipal Mestre Luis Braga , Viana Do Castelo.
C.B.Viana 79 - 42 G.D. Macedense
O treinador do CBViana rodou a equipa ao longo de todo o jogo proporcionando tempo de jogo a todas as atletas.
Parabéns a todos os intervenientes pelo desportivismo manifestado ao longo de todo o jogo.
